Do Cinema para a História: A Casa do Filme 'Ainda Estou Aqui' que Virou Patrimônio Cultural
- Fofoca Técnica
- 12 de mar.
- 3 min de leitura
Quando o cinema se mistura com a arquitetura e a cultura, histórias incríveis ganham vida. E foi exatamente isso que aconteceu com a casa icônica do filme "Ainda Estou Aqui". Mais do que um cenário, ela se transformou em símbolo cultural e agora é protagonista de uma nova narrativa: o seu futuro como patrimônio do Rio de Janeiro.

Cena icônica do filme 'Ainda Estou Aqui'. Fonte: Divulgação / RioFilme (2025)
Onde Tudo Começou?
Localizada no tradicional bairro da Urca, no Rio de Janeiro, a casa escolhida para ser cenário do filme tem uma história que remonta a 1937. Construída em estilo que mistura o colonial português e o modernismo brasileiro, a residência possui 460m² distribuídos em dois pavimentos, com quatro suítes, quatro salas, elevador, piscina e um jardim exuberante. Seus detalhes arquitetônicos, como o piso em tacos de madeira e esquadrias amplas, trazem um charme atemporal que encantou tanto no cinema quanto na vida real.

Quanto Vale Essa Casa?
Antes do filme estrear, a casa estava avaliada em R$ 13,9 milhões. Mas o sucesso de "Ainda Estou Aqui", que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, elevou seu valor para impressionantes R$ 25 milhões. Uma verdadeira prova de como o cinema pode influenciar a percepção e valorização de um imóvel.

O Futuro: De Cenário a Patrimônio Cultural
A Prefeitura do Rio de Janeiro planeja desapropriar o imóvel e transformá-lo na nova sede da RioFilme, distribuidora cinematográfica da prefeitura. O local será dedicado à memória de Eunice Paiva e uma homenagem às atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que deram vida a essa história. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a intenção é preservar a história e transformar o espaço em um centro de referência cultural e cinematográfico para o Brasil.
Detalhes Arquitetônicos que Contam Histórias
O estilo arquitetônico da casa une elementos do colonial português, com telhas de barro, arcos e esquadrias em madeira, e influências do modernismo brasileiro, evidenciado na funcionalidade dos espaços e na integração com o ambiente externo. Além disso, o mobiliário cenográfico utilizado no filme valorizou peças icônicas, como a poltrona Mole de Sérgio Rodrigues, e obras de Hélio Oiticica, ampliando a conexão com a identidade cultural brasileira.

Como o Cinema Transforma Espaços
A história dessa casa é um exemplo de como o cinema tem o poder de eternizar lugares e transformá-los em patrimônios culturais. Assim como outros espaços icônicos, como a Casa de Pedra em Paraty e o Edifício Copan em São Paulo, o cenário de "Ainda Estou Aqui" ganhou um novo significado e passa a integrar a memória coletiva da cultura brasileira.
Conclusão
Mais do que um cenário de filme, a casa do filme "Ainda Estou Aqui" se tornou um símbolo de memória, história e cultura. Seu futuro como sede da RioFilme não apenas preserva sua relevância arquitetônica, mas também reforça o papel do cinema na construção do patrimônio cultural brasileiro.
E você, o que achou dessa transformação? Conta pra gente aqui nos comentários!
Fontes e Referências
■ Prefeitura do Rio de Janeiro: "Transformação da Casa 'Ainda Estou Aqui'" (2025)
■ TUACASA: "Casa do Filme 'Ainda Estou Aqui'" (2025)
■ Revista Casa e Jardim: "A Casa de 'Ainda Estou Aqui' e a Tradição Carioca" (2024)
■ Casa Vogue: "Detalhes do Cenário do Filme 'Ainda Estou Aqui'" (2025)
■ Artsoul Blog: "Design e Arte no Cenário do Filme" (2025)
■ Revista Bravo: "A influência do cinema na valorização imobiliária no Brasil" (2025)
■ Estadão: "A transformação de ícones arquitetônicos em patrimônios culturais no Rio de Janeiro" (2025)
■ O Globo: "O impacto cultural do Oscar na história da casa do filme 'Ainda Estou Aqui'" (2025)
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